Pogacar e Van der Poel dividem monópolio nas clássicas

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Era um tira-teima, mas terminou empatado. O esperado embate entre os dois maiores ciclistas da atualidade terminou com a vitória do esloveno Tadej Pogacar (UAE-Emirates). Favorito, ele venceu com folgas a Liège-Bastogne-Liège, uma das cinco clássicas Monumento do ciclismo de Estrada. Campeão mundial, Mathieu Van der Poel (Alpecin) foi o terceiro.

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Pogacar chegou com larga vantagem e homenageou a sogra, falecida em 2022

Os dois ciclistas dominam as provas de um dia do calendário mundial e venceram sete das últimas nove Monumentos, uma versão do ciclismo das Majors da Maratona ou dos Grand Slams do tênis. Impossível dizer qual deles é o melhor nesta modalidade atualmente.

Com a vitória do esloveno, são seis conquistas para cada um na história. Pogacar já tinha vencido esse troféu em 2021 e no ano passado sofreu uma queda que lhe custou a melhor forma na disputa do Tour de France.

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Para Van der Poel, a LBL era considerada um desafio impossível. É uma corrida com subidas mais longas e inadequadas para a característica de um ciclista tão pesado (75kg!) como ele. Mesmo com tudo isso e com um incidente que o deixou quase 1min atrás do pelotão, Van der Poel fez uma prova muito consistente sprintando pelo terceiro lugar.

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O veterano francês Romain Bardet (DSM) foi um intruso nessa disputa e conquistou um ótimo segundo lugar.GLtOUylWgAAynFq Esportes

O campeão Tadej Pogacar cercado por Romain Bardet (esq) e Van der Poel

SURPRESA NO FEMININO

Se a prova foi um tanto óbvia no masculino, impossível dizer o mesmo no feminino. Com inúmeras fugas ao longo do dia, três ciclistas restaram na ponta da prova enquanto outras três selecionaram o grupo das favoritas em cada uma das subidas do percurso francês.

Faltando pouco menos de 10km para o final, os dois grupos se juntaram, formando um sexteto que brigou muito pela vitória. Enquanto algumas tentavam antecipar a chegada, outras, como a vigente campeã Demi Vollering, se guardavam para o sprint final.

Um susto quase tirou Grace Brown da briga pela vitória

Porém, para a surpresa de todos – inclusive dos especialistas – uma das remanescentes da fuga, a australiana Grace Brown (FDJ) foi a mais rápida na aceleração final, vencendo a prova pela primeira vez. Ela já havia sido segundo em 2022 e 2020. A italiana Elisa Longo Borghini (Lidl-Trek) e Demi Vollering (SD Worx) completaram o pódio, repetindo as mesmas colocações de dias antes, na Flechè-Wallonne.

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Com o fim da temporada de clássicas, homens e mulheres viram o foco para as grandes voltas. Já na próxima semana começa a Vuelta a España Feminina (La Vuelta), com a participação da brasileira Tota Magalhães. E no dia 4 de maio inicia o Giro d’Itália, primeira das voltas de três semanas do calendário masculino.

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